Tuesday, October 10, 2006
Sunday, October 08, 2006
Saturday, October 07, 2006
Chamaste me...
Julguei que os sonhos
Não existiam
Até ao dia em que me apercebi
Que eras real
Quando me chamaste
Quando me disseste
Que eras meu e eu tua
Em que me prometeste
Em que juraste
Que me amavas
Mais que o infinito
Mais que a eternidade
Em que me disseste
Que o tempo…
Era intemporal
Que não havia
O ontem…
O hoje…
E o amanha…
Que havia somente
O nosso…O nosso tempo…
Friday, October 06, 2006
Pedi lhe para não partir
Implorei lhe…
Supliquei lhe…
Humilhei me…
Pedi lhe para sentir
O meu coração
Despedaçado
Por saber
Que não o terei mais a meu lado
Por saber
Que não chorarei mais de felicidade
Por me amar
Por saber
Que não sorrirei
Quando me olhar
Porquê?
Porque é que se vai embora agora?
Agora que se aproxima a hora
De me amar de novo
Não vás…
Fica…
Suplico te…
Imploro te…
Deixa me ao menos dizer te pela última vez
Que te adoro…
Caem...
Caem lentamente…
Caem lentamente
Em passada lenta
Deixam se levar
No sabor das palavras
Envolvem se num odor…
Envolvem se num sabor…
Caem lentamente
Em passada lenta
Anicham se nas palavras
Que dizem em surdina
Fazem promessas
Num juramento sem leis
Promessas ilegais
Que não se podem cumprir
Caem lentamente
Em passada lenta
Num sonho irreal
Num sonho ilegal
Que é querer
E não poder
Terem se até morrer…
Caem lentamente
Em passada lenta
Deixam se levar
No sabor das palavras
Envolvem se num odor…
Envolvem se num sabor…
Caem lentamente
Em passada lenta
Anicham se nas palavras
Que dizem em surdina
Fazem promessas
Num juramento sem leis
Promessas ilegais
Que não se podem cumprir
Caem lentamente
Em passada lenta
Num sonho irreal
Num sonho ilegal
Que é querer
E não poder
Terem se até morrer…